Como Aumentar a Libido Naturalmente

Como aumentar a libido de uma vez por todas? Eis uma das grandes dúvidas de homens e mulheres com vida sexual ativa.
Se nos últimos tempos você está mais interessado em dormir do que transar, é provável que sua libido esteja numa fase baixa.
Quando isso acontece, há diminuição do prazer e interesse no sexo e isso pode interferir na atividade sexual da pessoa.
Embora a baixa libido possa causar tensão no relacionamento, muitas vezes gerando culpa e frustração nos parceiros, é algo que pode ser tratado se a causa principal for identificada o quanto antes.
É importante compreender que a libido é muito mais complexa do que se imagina.
Antes de tudo, precisamos entender o que é a libido e como muitos fatores podem influenciar, resultando em sua diminuição.
Neste artigo, vamos explorar profundamente tudo sobre o assunto e, principalmente, falar sobre o que fazer para recuperar a libido de maneira eficaz e natural.
O QUE É LIBIDO
Segundo o dicionário, libido é a procura instintiva pelo prazer sexual. Mas não pense que é apenas um indicador da nossa vontade de fazer sexo. Ela transcende o âmbito sexual.
Segundo as teorias da psicanálise de Freud, libido é a energia vital que nos impulsiona a realizar diversas atividades. Em outras palavras, é o nosso entusiasmo pela vida, força que nos motiva a concretizar sonhos, projetos, planos e até mesmo a desempenhar tarefas cotidianas.
Popularmente, libido é tesão, é sinônimo de desejo sexual que varia de pessoa para pessoa.
Mas, ao contrário do que muita gente pensa, a libido não é constante ao longo da vida. O desejo sexual depende de uma variedade de fatores e pode modificar com o tempo.
Portanto, não é incomum que em certos períodos ele aumente e, em outros, diminua.
A perda do desejo sexual também pode ser ocasionada por diversos fatores, que vão desde problemas emocionais, alterações hormonais, doenças e hábitos de saúde prejudiciais. Isso vale tanto para homens quanto para mulheres.
No entanto, é mais comum que as mulheres sejam as mais afetadas pela falta de desejo sexual, já que, na maioria das vezes, há a interferência do anticoncepcional e da menopausa como fatores que mexem com a produção dos hormônios.
Entender esses fatores é crucial para abordar qualquer problema relacionado à libido.
COMO OS HORMÔNIOS ATUAM NA LIBIDO
Os hormônios têm um papel fundamental na regulação de nossa libido. São substâncias químicas produzidas pelo sistema endócrino que atuam como mensageiros, transmitindo sinais entre as células e órgãos para regular diversas funções do corpo, incluindo o desejo sexual.
Nos homens, a testosterona é o principal hormônio sexual responsável pelo desejo sexual. Já nas mulheres, tanto a testosterona quanto os estrogênios desempenham um papel importante no desejo sexual.
Além destes, outros hormônios que podem impactar na libido são:
Prolactina: é um hormônio que tem um papel importante na produção de leite materno. Níveis elevados de prolactina podem levar à diminuição da libido em ambos os sexos e podem afetar negativamente a função sexual.
Dopamina: Esse neurotransmissor está associado ao prazer e à recompensa.
Ocitocina: é o hormônio do amor. Ele também potencializa nosso desejo sexual.
Serotonina: Níveis equilibrados de serotonina são importantes para um humor estável e saudável, afetando diretamente a libido.
Melatonina: Conhecida como o “hormônio do sono”, a melatonina é uma substância produzida naturalmente pelo organismo cuja principal função é controlar o ciclo circadiano, também conhecido como relógio biológico.
Hormônios tireoidianos: eles desempenham um papel crucial no metabolismo e na regulação do sistema nervoso. Desequilíbrios hormonais relacionados à tireoide podem afetar a libido, resultando em uma diminuição do desejo sexual.
Endorfina: é o hormônio do prazer. Liberada quando atinge o orgasmo, também funciona como um analgésico natural, aliviando dores e tensão.
Cortisol: conhecido como hormônio do estresse, é produzido pelas glândulas adrenais em resposta ao estresse. Níveis elevados de cortisol podem levar à diminuição do desejo sexual e à disfunção erétil em homens.
Desequilíbrios nesses elementos químicos podem levar à diminuição da libido. Por isso, manter um equilíbrio hormonal e neurotransmissor é fundamental para uma vida sexual saudável.
Portanto, para identificar quando a causa da queda na libido está relacionada aos níveis hormonais é necessário realizar uma avaliação completa, orientada pelo seu ginecologista.
O QUE CAUSA A DIMINUIÇÃO DA LIBIDO
Mas o que será que causa a baixa da libido?
Primeiramente, para entendermos o que causa o baixo desejo sexual é necessário verificar a raiz do problema. Sem entender isso, fica difícil achar a solução para aumentar a libido.
Vamos conhecer agora as principais causas que baixam a libido de homens e mulheres. A partir destes tópicos, você pode identificar o que pode estar prejudicando o seu desejo sexual atualmente.
1. Pílulas anticoncepcionais
Muitos se questionam se é normal o anticoncepcional tirar a libido. Em algumas mulheres a pílula pode sim afetar o desejo sexual feminino.
Muitas vezes as pílulas anticoncepcionais podem melhorar o desejo sexual pelo fato de evitar a gravidez. Porém, em alguns casos, pode afetar o desejo de mulheres mais sensíveis a alterações hormonais por alterar a dinâmica da ovulação, e, consequentemente, os hormônios que produzem a libido.
Mas geralmente essa queda na libido acontece momentaneamente na fase de adaptação ao anticoncepcional.
Caso ela perdure, converse com seu ginecologista sobre o assunto, pois somente ele poderá investigar se a alteração na libido é, de fato, causada pelo anticoncepcional ou outros fatores.
2. Problemas cardíacos
Como problemas cardíacos afetam a libido sexual?
Veja bem, pessoas com problemas cardíacos, como insuficiência cardíaca, podem experimentar fadiga crônica devido à redução da capacidade do coração de bombear sangue de forma eficaz. Essa fadiga constante pode diminuir o desejo sexual.
Ironicamente, os remédios que são bons para o coração podem ser difíceis para sua vida sexual. Muitas medicações para pressão sanguínea, insuficiência cardíaca e algumas arritmias, podem enfraquecer o desejo tanto em homens como em mulheres e causar problemas de ereção em homens.
Além disso, pessoas com problemas cardíacos têm taxas de colesterol alteradas e uma das funções do colesterol é participar da produção de alguns hormônios, inclusive os do sexo.
Você pode diminuir o risco de efeitos colaterais sexuais, tomando o medicamento exatamente como prescrito. Se ainda tiver problemas, fale com o seu médico para diminuir a dose ou mudar a medicação, se possível.
Finalmente, é importante permanecer ativo. Fazer exercícios não só melhoram o problema cardíaco, mas também ajudam na sua vida sexual.
3. Doenças neurológicas
Condições neurológicas como esclerose múltipla, doença de Parkinson, lesões na medula espinhal ou depressão podem prejudicar a função dos nervos que controlam a resposta sexual, resultando em dificuldades em atingir ou manter a ereção, alcançar o orgasmo ou experimentar a excitação sexual.
Essas doenças são crônicas, progressivas e geram redução dos níveis de dopamina no cérebro, o que compromete a libido de uma forma geral.
4. Diabetes
Uma dúvida muito comum é se quem tem diabetes têm menos libido. É importante destacar que a diabetes pode afetar significativamente a libido e o desejo sexual de homens e mulheres.
A diabetes é uma condição médica que se caracteriza por um aumento dos níveis de açúcar no sangue, decorrente da produção insuficiente ou má absorção de insulina no organismo.
A doença prejudica a produção de lubrificação e ausência do orgasmo, pois os níveis de glicose no sangue são alterados e podem alterar também o pH vaginal.
5. Obesidade
Mulheres obesas produzem menos estrogênio e o fluxo de sangue também acaba sendo menor, inclusive nas regiões genitais, inibindo assim a excitação. Além disso, as células adiposas em excesso causam desequilíbrio hormonal.
6. Menopausa
Nessa fase, que significa o fim do período fértil da mulher, os ovários produzem menos hormônios ligados ao sexo do que em outras fases da vida.
7. Sono irregular
Quando dormimos, também liberamos os hormônios que causam desejo sexual, portanto, quando essa função está irregular um dos sinais é a libido prejudicada. Além disso, a falta de sono aumenta a produção de cortisol, hormônio do estresse.
8. Uso de álcool e drogas
A sensação de excitação sexual após o consumo de bebidas alcoólicas e entorpecentes é temporária. Na verdade, quando consumidos em altas dosagens, o nível de excitação e quantidade de orgasmos nas mulheres é drasticamente reduzido.
9. Alimentação inadequada
Alimentos que possuem altas taxas glicêmicas prejudicam a libido quando consumidos em excesso, como cafeína, alimentos processados, queijos, frituras e pães. A pouca ingestão de água também influencia drasticamente.
10. Fatores psicológicos
Traumas, aceitação do corpo, baixa autoestima, timidez, conflito conjugal, estresse, ansiedade e outros problemas dessa natureza abalam a saúde mental e o desempenho sexual. Assim como situações que geram estresse, como situação financeira ruim, sobrecarga no trabalho, crise no relacionamento amoroso ou problemas familiares.
Se você suspeita que a causa da sua baixa libido pode ser hormonal ou devido ao uso de medicamentos, o mais indicado é consultar seu médico e relatar detalhadamente o que está ocorrendo. Ginecologistas, psiquiatras e endocrinologistas são os profissionais que podem ajudar a adequar dosagens dos remédios.
Se a diminuição da libido estiver afetando significativamente a sua vida e o seu relacionamento, é importante procurar ajuda profissional. Profissionais como psicólogos, sexólogos e terapeutas de casal podem oferecer soluções eficazes.
FALTA DE LIBIDO EM SITUAÇÕES ESPECÍFICAS
Falta de Libido na Gravidez
É comum que muitas mulheres tenham uma diminuição na libido na gravidez devido às mudanças hormonais, fadiga e preocupações com o corpo.
É normal ficar sem vontade de ter relação na gravidez, pois os hormônios femininos estão baixos e a prolactina (hormônio da amamentação) fica elevada, resultando em falta de libido, de lubrificação e de prazer.
As mudanças hormonais e corporais favorecem a amamentação e a libido se volta para os cuidados com o bebê. Os novos papéis familiares, a privação de sono, o cansaço, o medo de sentir dor, a divisão desigual de tarefas em casa, a falta de rede de apoio são motivos de sobra para que a libido feminina para o sexo fique baixa neste período.
Então vem a pergunta: Como aumentar a libido durante a gestação?
Em primeiro lugar, o diálogo e a compreensão são elementos fundamentais na relação conjugal. É importante comunicar-se abertamente com o parceiro, falando sobre os desejos e necessidades de cada um.
Também é essencial buscar maneiras de manter a intimidade, mesmo que de formas diferentes, como veremos a seguir.
Falta de Libido na Menopausa
Uma das queixas mais comuns das mulheres na menopausa é a falta de libido. Este fato está relacionado, em parte, com a diminuição dos hormônios testosterona, estrogênio e progesterona, uma vez que nesta fase os ovários deixam de produzi-los.
O que fazer para recuperar a libido na menopausa?
Terapias hormonais e mudanças que dizem respeito ao estilo de vida como a prática de atividades como pilates, yoga, corrida, dança, etc. ajudam a aumentar a disposição física e mental.
Cuidar de si mesma também favorece a autoestima. Outras ações para investir é concentrar-se em seus pensamentos no sexo e no prazer durante a relação e não ter vergonha de expressar seus desejos ao parceiro.
Além disso, usar produtos de sex shop, como lubrificantes e estimulantes, podem ser de grande ajuda. Logo abaixo temos ótimas sugestões que podem auxiliar muito nesse quesito.
QUAIS SÃO OS TIPOS DE LIBIDO
Antes de pensar o que fazer para ter mais desejo, vamos entender qual é o tipo de desejo que predomina em você.
A libido pode se manifestar de diferentes maneiras em um relacionamento. Entender essas manifestações ajuda a identificar e abordar possíveis problemas. Devemos entendê-la sob duas perspectivas: quando e como ficamos com desejo sexual.
Ou seja, a libido depende do contexto e não é apenas um impulso fixo. É necessário se sentir bem em diversos aspectos da vida para nossa libido ser direcionada para o sexo.
A libido pode ser dividida em desejo ativo e desejo responsivo. Vamos entender melhor:
Libido Ativa: é aquela caracterizada por um desejo espontâneo de atividade sexual.
O que mais ouvimos falar e por consequência aprendemos como o único tipo possível é a libido ativa. E o que é isso afinal? A libido ativa é quando a vontade surge espontaneamente, sem nenhum tipo de estímulo. Nesse caso, não tem nenhum contexto erótico ou situação externa que a inicia.
Essa é a forma mais rara de libido, mas ainda assim, assimilamos erradamente que se você não tem libido ativa necessariamente sua libido é baixa. Na verdade, as pessoas experimentam um tipo diferente de libido.
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